Capítulo 19

Jealousy is a green eyed monster



Quarta-feira, 4 de Fevereiro
Sarah

Não acredito que ele fez isso!

Não acredito!

Sério... Como é possível? A pessoa em quem eu mais confiava me descarta assim?!

Eu… Eu não entendo isso. Eu não entendo o que eu fiz para sequer merecer isso!

Ah, mentira… Eu sei o que eu fiz. Melhor, eu sei o que eu não fiz. E isso foi nunca falar o que eu sentia. Mas eu pensei que ele entendesse… Ou pelo menos que fosse meu amigo de verdade! Amigo de verdade não faz por ficar trancado por horas infindáveis com a pessoa que mais te insultou desde o início do ano! E isso numa escola que você nem conhecia.

Por mais… por mais que ele goste dela – aff, me dá nojo sequer pensar isso – ele era meu amigo primeiro! E eu… eu ia falar... Eu pensei que ele entendesse…

Eu pensei que ele soubesse esperar!

Você poderia ter esperado por mim, não podia?

Raios, passos! Alguém está chegando.


Taylor

Eu deveria me sentir mal? Quer dizer… eu não fiz nada disso de propósito! Eu estava apenas tentando ajudar alguém… Alguém que está num momento frágil! Ela poderia pelo menos se relacionar com isso, não?

“Quando se estressar, respire fundo e apenas tente contar a história do início ao fim com objetividade. Isso te ajudará a entender as coisas com maior racionalidade e a ajeitar as peças na sua cabeça.”

Certo, dica de psicóloga não é para ignorar mesmo.

Então é melhor começar por simplesmente enquadrar tudo. Sabe Mariah Toulouse? Ok, claro que não sabe, nunca falei dela aqui antes… Mariah Toulouse é uma garota da nossa sala, garota essa que foi a maior idiota para Sarah no início desse ano. E sim, eu admito que ela foi bem idiota! Eu não sou cego, ok? Eu apenas sei perdoar nas circunstâncias certas. E essas não são apenas as circunstâncias certas, são as circunstâncias necessárias.

O que tem acontecido desde as férias de Natal é que Mariah não é mais a mesma. Ela não anda arrogante como antes e muito menos acompanhada como andava antes. Não sei o que aconteceu ao certo, mas o certo é que ela e seu grupinho de “meninas populares” – se é esse o nome certo para elas – separaram seus caminhos. E agora Mariah anda sozinha o tempo todo, com uma daquelas caras tão abatidas que até dá pena… O próprio estilo dela mudou. Aposto que há dois, três meses, ela não vestiria esses trapos sequer para fugir de casa durante um incêndio… Enfim, não querendo saber mais que os psicólogos e os professores, isso para mim é depressão. E o pior é que, isolada, ela não irá se recuperar – acredite em mim, sei isso por experiência própria.

Hoje eu a vi num canto discreto, perto do banheiro dos garotos, chorando e murmurando pequenos insultos para ela mesma. E, como é óbvio, eu não ia deixar pessoa alguma assim num canto qualquer.

– Ei, ei! O que houve? – Mariah parou de repente, olhando para mim assustada. Ela abriu a boca para falar algumas vezes, mas pareceu tomar outra decisão, tentando contornar-me e seguir para o corredor.

– Não é nada – segurei-a na minha frente pelos ombros e insisti.

– Não minta, vá lá – pedi com um meio sorriso. – Me conte o que tá acontecendo. Se eu tou perguntando, é porque quero realmente saber.

Ela pareceu ficar sensibilizada com isso e novas lágrimas subiram a seus olhos.

– Eu… eu tirei um 2 na prova de Matemática – ela contou, se esforçando por manter a voz nivelada o suficiente para conseguir falar.

– Mas isso é apenas uma prova, Mariah, você não pode desistir logo na primeira! – ela balanceou negativamente a cabeça com vigor.

– Não é apenas uma prova… Já tive negativa no semestre passado!

– E daí? O ano não vai nem em metade.

– E daí que se eu nem tou entendendo essa matéria, que a professora fica falando que é fácil e que quem não entende não se está esforçando e mais não sei o quê, não quero nem imaginar como será daqui pra frente! – ela deixou as palavras saírem depressa, por entre uma torrente de sentimentos, e acrescentou num tom de voz mais baixo, como que num desabafo final – Nem quero imaginar o que meu pai vai fazer quando vir meu boletim…

– Seu pai é muito exigente?

– Ele é economista. Ele não entende como eu não me dou com a Matemática. Mas eu prometi para ele que me iria aplicar esse ano, ainda mais depois das notas do semestre passado. Ele… ele perdeu o emprego perto do Natal. A gente não sabe mais se terá dinheiro para meus estudos para o ano, quanto mais para o ensino superior… Por isso que eu quero tanto tirar boas notas. Se eu conseguir uma boa média, poderei ganhar uma bolsa e orgulhá-lo. E o pior é que eu até estava indo bem nas outras disciplinas, mas aí me tentei aplicar mais na Matemática e acabei descendo em tudo…

Mariah se deixou tomar pelos soluços de uma vez por todas, chorando por pensar, provavelmente, na impressão que as notas desse semestre dariam a seu pai.

Eu não me impedi de sentir compaixão por ela. Talvez tenha sido até por não ter mais o dinheiro para as compras de antes que suas “amigas” a tenham abandonado… E mesmo assim, tudo o que ocupava a mente de Mariah eram seu pai e a vontade de o orgulhar. Nada mais do que isso, nada em que eu próprio não pense de vez em quando. Uma coisa digna.

Além disso, eu sei que ela não estava falhando porque não andava prestando atenção nas aulas. A questão aqui era o passado dela e a falta de bases que anos e anos de distração significavam. Já para não falar na pressão que ela devia estar sentindo por causa do seu antigo grupo… Se tudo isso se tivesse aliado para te tentar derrubar e você não tivesse maior amigo que a solidão, não me tente dizer que estaria em melhor forma que Mariah. Ficar firme sem apoio é coisa de Jedi, não de ser humano comum – muito menos de alguém como ela, que liga demasiado para a opinião dos outros.

É por isso mesmo que eu não me importo se me quiser processar pelo que fiz em seguida:

– Pode deixar, Mariah. Eu mesmo te darei explicações – prometi, abraçando-a. Ela só pareceu tomar noção da minha oferta algum tempo depois.

– O quê?! – ela perguntou com a mesma surpresa de quando eu parei para falar com ela, como se não entendesse o porquê de alguém sequer se preocupar – Vo-você se oferece?

– Ué, sim! Que tem? Minhas notas são tão más assim? – ela acompanhou meu pequeno sorriso, ainda com os olhos marejados e a cara completamente molhada, assim como a zona da minha camisa onde ela esteve encostada um momento antes.


– Não! É só que… Obrigada – juro que nunca nenhuma palavra vinda daquela boca me pareceu tão sincera. Fiquei feliz por pensar que a consegui acalmar um pouco e até, quem sabe, ajudá-la realmente…

– Não é nada, é o mínimo que eu posso fazer. Agora você vai se arrumar um pouquinho – ora vem cá… - peguei na ponta da minha camisa e passei rudemente por seu rosto, brincando e fazendo ela rir um pouco – vai sorrir – pronto, nem foi preciso pedir!... – e vai andar de cabeça erguida por esses corredores. Certo?

– Certo – ela assentiu com maior convicção do que aquela que eu esperava.

– Ótimo! – festejei um pouquinho, puxando ela para andar pelo corredor – Para onde você vai agora?

Era hora do almoço e eu comeria com meu grupo de sempre, já que todos teriam aulas de tarde. Se Mariah ficasse para comer, chamaria ela para sentar conosco – mesmo sabendo que isso causaria alguns olhares desaprovadores. Mas eu preferi pensar que, se explicasse tudo mais tarde, eles iriam entender. Mesmo Sarah – aliás, sobretudo Sarah.

– Ah, vou para casa. Tenho que ir com minha mãe fazer um recado.

– Mas virá de tarde, certo?

– Sim, claro!

– Ok, então aí a gente trata dos detalhes, pode ser?

– Por mim, tudo ótimo! Ah, mas me fale já: quanto você vai levar?

– Levar? Levar o quê? – perguntei sem entender e fazendo, pelo pequeno riso de Mariah, a careta mais engraçada.

– Quanto você vai levar pelas explicações, ué!

– AAAHHH! Mas você é doida, menina? Você acha que eu te vou cobrar?

– Não vai? – a confusa agora era ela.

– Mas se eu nem tenho qualificação para dar essa explicação...! Pode deixar, “eu me voluntario como tributo” – brinquei com a célebre citação de Katniss, falando com o maior ar de desespero, mas o que recebi em troca foi apenas uma nova careta confusa. – Jogos Vorazes? Nada?!

– Jogos Vorazes? Que é isso? A nova versão de Jogos Mortais? – minha petrificação perante essa colossal falha de cultura ganhou face a minha vontade de rir. Percebi que teria que explicar muitas piadas para ela no futuro. Muitas.

– Deixa para lá por enquanto. Um dia eu te mostro, ok? Aí você vai amar a história, com toda certeza – notei que ela continuava sem entender, mas não insistiu mais. Já tínhamos chegado à entrada da escola, separada do refeitório apenas por vidros encaixilhados, que faziam o papel de parede. Era aqui que nos teríamos que despedir.

– Certo – ela falou, fingindo desconfiar de minha sanidade mental através de um olhar semicerrado. Mas sua atuação não foi lá muito exemplar, e ela acabou rindo. – Obrigada por tudo, Taylor. A gente se vê mais tarde, ok?

– Claro! Bom almoço – sorri e pisquei o olho, dando já costas.

Me dirigi ao refeitório, cobrindo a distância em poucos passos. Entretanto, fui procurando minha mesa com o olhar, o que foi fácil, já que todo o mundo estava reunido em volta de uma mesa bem perto da entrada.

– Oi, gente!

– Oi – Zac e Jeremy falaram num coro desencontrado. As meninas apenas me lançaram olhares inquisidores, sendo que Sarah nem levantou o olhar para mim, preferindo fixá-lo no caderno em que mexia.

– Que aconteceu? – estranhei a fraca recepção. Não é questão de arrogância, mas isso me pareceu um balde de água fria, sobretudo dando o fato de que eu não tinha feito nada de errado.

– O que você estava falando com Mariah Toulouse? – a sinceridade de Jane falou mais alto que a restante decepção. Como eu pensava, elas faziam de Mariah o demônio.

– Me ofereci para dar explicações de Matemática para ela, por quê?

– Explicações?! Você enlouqueceu?!

– Jane! – Hayley advertiu.

– O que foi? Taylor tem o direito de saber o que faz errado! Não é para isso que servem os amigos?

– O quê? – senti até um pouco de indignação fervilhar. – Errado?! É errado eu ajudar uma pessoa?

– Ah, não sei… – Jane fingiu ter de pensar para responder. – É errado você ajudar alguém que apenas respira para zoar os outros?

Olhei em volta da mesa, procurando apoio. Zac e Lisa, com as mãos dadas pousadas em cima da mesa, alternavam o olhar entre mim e Jane, assim como Jeremy, que parecia estar procurando o momento certo para intervir. Hayley balançava a cabeça negativamente, desaprovando de toda a discussão.

E Sarah?

Bem, Sarah nem sequer tinha levantado sua cabeça do caderno, parecendo imperturbavelmente concentrada na sua leitura. Mas eu via os cantos franzidos de seus lábios e a tensão nas suas mãos. Só esperava que ela fosse mostrar que me conhecia tão bem quanto eu a conhecia a ela, me ajudando nessa briga sem sentido.

– Eu sei que Mariah não é um exemplo de pessoa. Mas os exemplos de pessoas não costumam ser aqueles que necessitam de ajuda – tentei explicar pacientemente, sem me irritar – algo com o qual o tom autoritário de Jane não ajudava. Ela deu um suspiro irônico, mas seu pensamento – tal como o de todos – foi cortado pelo levantar repentino de Sarah. Ela colocou a pasta no ombro, pegou o caderno e deu costas, seguindo em direção à porta para o exterior.

– Sarah! - me apressei para apanhá-la, o que só foi possível por causa de um outro aluno que, com a mesma rapidez, se dirigia à fila da cantina. Agradecendo mentalmente, peguei seu pulso com gentileza e a virei para mim. Ela se afastou – Que foi?
Seu olhar estava frio e a ironia estava escrita por toda sua expressão.

– “Que foi”?! Você está brincando comigo, certo?

– Sarah! Mariah precisa de alguém, tente entender.

– Ah, claro. E esse alguém tinha de ser você, não é?

– Eu só posso mandar em mim – falei mais rude, tentando explicar meu raciocínio.

– E você não tem amigos, não? De todas as pessoas, Taylor, de todas as pessoas… Tinha que ser você e tinha que ser ela! Tinha que ser você a apoiar a pessoa que pior me fez sentir desde que eu entrei nessa escola! Você sabe o que ela me fez, o que ela me disse, as coisas que ela me chamou, Taylor! E eu não escutei porque você falou para eu não escutar! Você falou que eu nãomerecia nada disso! E agora, você quer ajudarela? – uma lágrima caiu de seus olhos inundados, fazendo meu coração apertar ainda mais. Mas logo ela se apressou em limpá-la e a retomar a atitude fria – Ah, mas pode deixar, não tem mal mesmo. Você fica na sua, que eu fico na minha. Afinal, sempre foi para ser assim.

E assim ela virou costas e retomou seu passo acelerado em direção ao exterior. Vi Hayley se levantar e correr atrás dela, me lançando um último olhar reprovador. Tudo isso apenas porque eu queria ajudar uma pessoa! Passei uma mão pelo rosto e voltei para a mesa, me deixando cair de qualquer jeito numa das cadeiras livres.

– Era isso que eu tava tentando explicar para você, Tay. Desculpa se te machuquei – Jane falou, bem mais calma. Senti sua mão apertar meu ombro e neguei levemente.

– Pode deixar – suspirei. – Só queria que você me explicasse aquilo.

– Irmão, você quer que eu fale o que você quer ouvir, ou que eu fale a verdade? – sorri com o jeito de Zac se meter nas conversas.

– Verdade, né, irmão.

– Oh, porque você foi escolher isso… – os risos tímidos dos outros três ecoaram, me fazendo sorrir de novo. Mesmo que apenas um pouco. – Bem… Para além de… Aliás, “para além” não. Por que você foi escolher Mariah Toulouse de todas as pessoas desesperadas que tem nessa escola para ajudar, Sarah se sente ameaçada.

– Ameaçada? Ela tem medo que eu deixe de ser amigo dela? – Jane e Lisa partilharam um riso, sem que eu tivesse entendido a piada.

– Amigo? Você consegue ser lento, né Tay?

Senti meu coração saltar um batimento com as palavras de Jane, e o nó que apertava toda a distância entre a boca do meu estômago e minha garganta se estreitou mais – se é que era possível.

– Você está falando de… ciúme?

– Bingo! Um prêmio para o atrasado da mesa 10, que foi o último a juntar todos os números!

– Jane – Jeremy bateu levemente no braço dela, refreando seu entusiasmo.

– Desculpa – ela falou, me olhando. Afastei seu pedido com um “nada” murmurado e pensei no que eles me diziam.

– Faz sentido agora, irmão?

– Faz né… E não é que eu seja lento, ok? Eu só… – encolhi os ombros, sem saber como terminar.

– Bem… se você não é lento, pra mim você deve ir lá fora e conquistar sua mulher com um baita beijo. Mas isso é apenas minha humilde opinião…

– Menos, né, Jeremy – Jane revirou os olhos.

– Pelo menos eu falo coisas construtivas! – Jane abriu a boca para rebater, mas Zac a cortou.

– Eu concordo com Jeremy – suspirei.

– Eu não serei o idiota que fará isso. Por mais que todo o mundo ache que eu estou errado seja por que razão for nesse momento, eu estaria errando bem mais se fizesse isso.

– Por quê? Vai falar que não gosta da Sarah também? – perguntou uma Lisa incrédula. Sorri com o ar sabedor dela.

– Não sou idiota para negar uma coisa que é evidente, né? – ela retribui meu sorriso, ficando feliz com a resposta.

– Então qual é o problema?

– O problema é que Sarah precisa de tempo – falei entre um suspiro. – Ela não está pronta para entrar numa relação e essa reação prova isso. Ela ainda está insegura ao ponto de realmente acreditar que eu gostaria mais de Mariah Toulouse do que dela, vai entender como! E eu não a quero fazer depender de mim para ficar bem com ela mesma. Ela não merece que eu seja esse tipo de idiota. O que ela merece é que eu lhe dê tempo, espaço e o apoio que puder. E se para garantir isso, eu tiver que ficar mal visto hoje, que fique. Um dia ela vai entender.

As quatro pessoas em redor da mesa me olharam boquiabertas.

– Tão…

– …profundo! – Jane terminou a frase por Jeremy, colocando uma mão em cima do coração. Isso, zoem de mim à força toda! Me lembre de cogitar uma partida que envolva esses dois trancados numa sala minúscula sozinhos e sendo filmados sem saber.

– Parabéns! Agora você pode namorar minha filha!

– Zac, menos, ok? Muito menos – revirei os olhos para meu amigo mais palhaço, ganhando até a Jeremy e Jane, que, como você viu, são bem difíceis de convencer. Já sua namorada foi a única que não zoou. Lisa pareceu não só entender, mas concordar completamente com o que eu falei, e por isso continuava com o mesmo sorriso de antes. Zac podia muito bem ter acabado de brincar com ser pai de Sarah, mas nesse momento, quem estava parecendo a mãe dela era Lisa. Ri por imaginar os dois casados e com filhos mais tarde. Ok, mas me estou adiantando demais, né?

Pensar nesse tipo de coisas me faz lembrar Sarah, vai saber por que (olá ironia). São nove da noite e ela passou o dia todo me evitando. Veja só que nem na aula ela sentou ao meu lado. Eu não faço a menor ideia do que fazer. Sei lá… eu podia chegar junto dela e dizer que eu a amo. Não é algo que eu nunca tenha imaginado, muito menos querido fazer. Mas… eu não posso fazer isso agora. Não agora, exatamente quando eu lhe posso mostrar que até as pessoas que ela acha serem populares e invencíveis têm inseguranças e obstáculos.

Não é que eu queira usar Mariah num momento frágil apenas para mostrar isso para Sarah, mas eu entendo que, como pessoa e como cristão, é de fato meu dever ajudar Mariah agora. E Sarah poderia me dar uma mãozinha com isso – até porque ela é melhor que eu nisso da Matemática – e tirar uma boa lição para ela mesma. Juntamos o útil ao agradável e todo o mundo cresce. Afinal é essa a ideia de andarmos nesse mundo, não é mesmo?

Não sei… acho que vou ter que aguentar mais um pouco. Talvez fale com Lisa e peça ajuda para ela… Ou talvez dê outro jeito... O que sei é que hoje não me vai ocorrer estratégia alguma. Estou cansado e um pouco desanimado também, né. Fazer o quê? Mas amanhã Sarah terá que levar comigo mais um pouco. Pode ser que a ajude a entender algo, sei lá… Rezo para que sim.

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